Nova série
ano III
Novembro 2012
ISSN 2177-2673

Número
9

S   ou a Síndrome do Automatismo Mental, de Clérambault

Francisco Paes Barreto - AME, Membro da EBP e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP. Preceptor da Residência de Psiquiatria do Hospital Galba Veloso e do Instituto Raul Soares(1968 a 1993).
Endereço eletrônico: paes.barreto@globo.com


Resumo: Barreto parte da ideia de que a obra de Clérambault encerra um paradoxo, por um lado suas concepções organicistas e constitucionalistas fazem dele um homem atrasado, por outro suas concepções estruturais o colocam para além do seu tempo. A Síndrome do Automatismo Mental, formulada e descrita por ele como algo comum a grande parte das psicoses, terá seu sintagma S associado por Lacan ao termo Structure. Barreto destaca que Lacan estende essa concepção a todo ser falante, a ponto de poder dizer que o louco é “normal”, quer dizer, esclarece Barreto, o louco explicita o mecanismo comum a todo ser falante. O autor conclui então que “o normal é da ordem do delírio, na medida em que encobre um aspecto real da linguagem”.

Palavras-chave: psicose; linguagem; delírio.

 

 

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