Nova série
ano II
Julho 2011
ISSN 2177-2673

Número
5

"Falar de si" na contemporaneidade: "uma máquina de impostura"?

Ana Paula Britto Rodrigues - Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPGPSA/UERJ); Professora da Especialização em Psicanálise, Subjetividade e Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG).

Endereço eletrônico: a.britto@terra.com.br


Resumo: A contemporaneidade tem se mostrado refratária ao silêncio, se o tomarmos como tudo aquilo que escapa ao controle, justamente porque não é passível de ser calculado, comparado, enfim, avaliado. Eis que presenciamos, cotidianamente, não só nas mídias, tais como orkuts, blogs, mas também nas mais diversas situações a crença de ser possível tudo dizer. Nessa direção, o presente trabalho se dedica a perguntar em que medida “falar de si” na contemporaneidade é consentir em ser avaliado, é favorecer “uma máquina de impostura”. Quais seriam, portanto, as perspectivas da psicanálise? Como atestar o inconsciente diante de tais fenômenos contemporâneos? Como “falar de si” para todos não sem o silêncio de cada um?

Palavras-chave: avaliação, “falar de si”, silêncio, amor.

 

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