Número
5
"Falar de si" na contemporaneidade: "uma máquina de impostura"?
Ana Paula Britto Rodrigues - Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPGPSA/UERJ); Professora da Especialização em Psicanálise, Subjetividade e Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG).
Endereço eletrônico: a.britto@terra.com.br
Resumo: A contemporaneidade tem se mostrado refratária ao
silêncio, se o tomarmos como tudo aquilo que escapa ao
controle, justamente porque não é passível de ser
calculado, comparado, enfim, avaliado. Eis que
presenciamos, cotidianamente, não só nas mídias, tais como
orkuts, blogs, mas também nas mais diversas situações a
crença de ser possível tudo dizer. Nessa direção, o
presente trabalho se dedica a perguntar em que medida
“falar de si” na contemporaneidade é consentir em ser
avaliado, é favorecer “uma máquina de impostura”. Quais
seriam, portanto, as perspectivas da psicanálise? Como
atestar o inconsciente diante de tais fenômenos
contemporâneos? Como “falar de si” para todos não sem o
silêncio de cada um?
Palavras-chave: avaliação, “falar de si”, silêncio, amor.
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