Número
3
O sintoma como uma metáfora da arte
GUILLERMO A. BELAGA - AME, Membro da EOL e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: gbelaga@gmail.com
Resumo: Segundo o autor, perguntar-se sobre o sintoma como modo-de-gozo implica levar em conta que Lacan postulou que não existe conaturalidade entre a pulsão e seus objetos. Nesse nível onde não há Outro, se constitui uma passagem ao limite em que cada um possui como partenaire um sintoma, cuja verdadeira natureza é o objeto a. Ele afirma também que a orientação lacaniana tenta sustentar o sintoma em sua varidade no passe, que cria um estilo de vida que contempla a ex-sistência do sem-sentido e o gozo.
Palavras-chave: arte, objeto a, passe, sem-sentido, gozo, sublimação.
Abstract: According to the author, by asking about the symptom as a way-to-jouissance implies one has to consider Lacan’s postulate according to which there is no conaturality between drive and its objects. At this level, where there is no Other, there is a passage to the limit where each one of them has a partner as a symptom, and its true nature is the object a. He also states the Lacanian guidance attempts to sustain the symptom in its variation at the pass, which creates a life style that contemplates the ex-sistence of the meaningless and the jouissance.
Key words: Art, object a, pass, meaningless, jouissance, sublimation.
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