Nova série
ano V
Março 2014
ISSN 2177-2673

Número
13

A violência e os seus limites

Romildo do Rêgo Barros - AME, Membro da EBP e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: romildorbarros@terra.com.br


Resumo:O autor aponta as dificuldades e os limites em abordar a violência a partir da psicanálise, em especial porque a violência não se deixa abranger por uma definição única. Dessa forma ele discorre sobre o assunto mostrando como ela pode ser pensada como fenômeno ou irrupção, brusca ruptura de uma sequência, ou algo que está na base da fundação do pacto como fundamento último do laço social e não como sua negação. Além disso, nem toda violência é simplesmente destrutiva, no sentido de conduzir à morte ou à dissolução do laço social. Nem toda ela pode ser entendida como uma explosão irracional, e nem sempre é uma pura manifestação da pulsão de morte. Não sabemos onde começa a violência e nem até onde vai. Ela é múltipla e tem também gradações, o que faz com que se use o mesmo termo para atos de intensidades e sentidos muito diferentes.

Palavras-chave: violência; destrutividade; pulsão de morte; laço social.

 

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