Número
13
A violência e os seus limites
Romildo do Rêgo Barros - AME, Membro da EBP e da
Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: romildorbarros@terra.com.br
Resumo:O autor aponta as dificuldades e os limites em
abordar a violência a partir da psicanálise, em especial
porque a violência não se deixa abranger por uma definição
única. Dessa forma ele discorre sobre o assunto mostrando
como ela pode ser pensada como fenômeno ou irrupção, brusca
ruptura de uma sequência, ou algo que está na base da
fundação do pacto como fundamento último do laço social e
não como sua negação. Além disso, nem toda violência é
simplesmente destrutiva, no sentido de conduzir à morte ou
à dissolução do laço social. Nem toda ela pode ser
entendida como uma explosão irracional, e nem sempre é uma
pura manifestação da pulsão de morte. Não sabemos onde
começa a violência e nem até onde vai. Ela é múltipla e tem
também gradações, o que faz com que se use o mesmo termo
para atos de intensidades e sentidos muito diferentes.
Palavras-chave: violência; destrutividade; pulsão de morte; laço social.
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