Número
7
Crime ou parceria amorosa violenta: interlocuções entre psicanálise aplicada e direito.
Elaine de Souza Cordeiro - Psicóloga da Equipe técnica do I Juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher do Rio de Janeiro.
Endereço eletrônico: escpsi@ig.com.br
Ruth Helena Pinto Cohen - AP, Membro da EBP e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: ruthcohen@uol.com.br
Resumo: O presente texto navega sobre o normativo jurídico que sancionou em 2006 a lei 11.340, também conhecida como lei Maria da Penha, que criminaliza a violência contra a mulher cometida por parceiros íntimos em relações hetero ou homoafetivas. Esse percurso trilhado pela agressão privada que se torna pública, é então atravessado pela intervenção do profissional de psicologia, orientado pela psicanálise. Recorremos à leitura lacaniana e milleriana sobre a lógica da parceria sintomática em nosso século a partir da lógica da sexuação. Escutamos o ser falante, não o criminoso, tentando entrever no espaço da rotina, a invenção de cada um, dentro do limite imposto pelo Estado.
Palavras-chave: lei Maria da Penha; parceria amorosa; violência; psicanálise
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