Nova série
ano II
Novembro 2011
ISSN 2177-2673

Número
6

Por que a psicanálise, hoje?

Vera Lúcia Veiga Santana - AP, Membro da EBP Membro da EBP e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP. Diretora do NIPSAM – Núcleo de Investigação Psicanálise e Saúde Mental em Belém do Pará.

Endereço eletrônico: vera.lvs@oi.com.br


Resumo: A partir das formações do inconsciente freudiano, a psicanálise visa renovar o sentido do sintoma para estar de acordo com a subjetividade da época. Ela toca o singular do sujeito, o que lhe é mais íntimo, visando o bem-dizer da ética do desejo. Os atos falhos, chistes, lapsos, sonhos e sintomas são um modo inconsciente de dizer algo bem particular a cada ser humano. Hoje, os abalos da função paterna, a perda dos ideais, o sintoma mudo paralisado pelo curto-circuito da satisfação imediata são mudanças que clamam pelo acento na singularidade de cada estrutura. O encontro com um analista reintroduz o sujeito no um a um e nessa mesma dimensão o introduz no marco social e institucional para assegurar-lhe as condições de abordagem clínica.

Palavras-chave: inconsciente; sujeito; sintoma; singularidade; desejo.

 

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