Número
17
Da histeria masculina ao "empuxo-à-mulher" da psicose. Clínica diferencial da histeria e da psicose
Augustin Menard - AME, Membro da ECF, NLS e da
Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: augmenar@wanadoo.fr
Resumo: A proposta lacaniana da foraclusão generalizada
para todo falasser, independentemente de sua estrutura,
redimensionou a clínica e a distinção entre neurose e
psicose. Partindo dessa premissa, o autor aponta o risco de
que a psicose ordinária seja um recurso usado, do mesmo
modo que o diagnóstico de "borderline" já o foi, em outra
época, em casos de dúvida; ele apresenta uma rica discussão
em torno de casos clínicos que lhe permitem afirmar que a
histeria não é obrigatoriamente a estrutura das
mulheres. "O que é uma mulher?" é uma questão que se
coloca também na histeria masculina. O artigo ressalta a
cautela de não se tomar histéricos por psicóticos e ensina
como usar as fórmulas da sexuação na clínica diferencial.
Palavras-chave: Outro sexo; neurose; psicose; histeria masculina; diagnóstico diferencial.
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