Número
23
Lacan e o autismo em nossa época
Silvia Elena Tendlarz - AME, Membro da EOL, ECF e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP.
Endereço eletrônico: stendlarz@fibertel.com.ar
Resumo: O estudo do autismo pela psicanálise permite examinar mais de perto as particularidades da constituição subjetiva, como o vivente recebe o impacto de lalíngua e se inclui no Outro. O gosto pela solidão, sua fixidez e condutas estereotipadas caracterizam um funcionamento subjetivo singular, núcleo real que explica o crescimento de casos de crianças autistas além da ampliação do espectro autista. Por estarem submergidos no real, falta o furo, por isso tratam de criá-lo através de uma automutilação para dar saída ao excesso de gozo que invade seu corpo. A psicanálise se institui como um tratamento possível, com a proposta de tratamentos singulares, a partir daquilo que pode surgir como único em cada um.
Palavras-chave: autismo, real, gozo, furo, constituição subjetiva.
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