Nova série
ano VI
Novembro 2015
ISSN 2177-2673

Número
18

Sexualidade virtual

Ondina Machado - AP, Membro da Escola Brasileira de Psicanálise – EBP e da AMP. Mestre em Psicanálise pelo IPUB/UFRJ e doutora em Teoria Psicanalítica pelo IP/UFRJ.
Endereço eletrônico: ondinarm@gmail.com


Resumo: Para a psicanálise, a sexualidade ultrapassa os gêneros e se coloca para cada um como um modo de gozo que não se reparte no binarismo homem ou mulher, tampouco serve para advogar em prol de uma multiplicidade infinita. Se o encontro com o sexo é um acontecimento contingente, o que aí se fixa é um modo de responder à relação que não há. Tendo isto em vista, este artigo percorre as diferentes maneiras de se haver com o sexo nos dias atuais. A sexualidade não fica imune às mudanças ocorridas no Outro da cultura, assim, a abundante oferta de pornografia, os games, o transgênero e a neutralidade pronominal são discutidas à luz da psicanálise de orientação lacaniana a quem interessa localizar no discurso o lugar do objeto, não sua significação fruto de identificações retiradas do Outro da cultura, invólucros possíveis ao gozo que sempre será do Um.

Palavras-chave: sexualidade; sexualidade virtual; gozo, pornografia; transgênero.

 

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