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Resumo: Jacques-Alain Miller retorna às teses lacanianas: todo delírio é um fenômeno elementar, são contínuos e têm a mesma causalidade; e o momento fecundo dos empuxos-ao-delírio traduz a reiteração desses fenômenos. Trabalha o eixo alucinação-interpretação, e explica a significação da significação aplicada à intuição delirante. Propõe pensá-las a partir da metáfora e da metonímia, inventa o operador de perplexidade e aponta a equivalência entre o significante da transferência e o início de um delírio. Através do binômio S1-S2 diz que todo saber é delírio e o delírio é um saber.
Palavras chave: fenômeno elementar; delírio; binômio alucinação-interpretação.
Abstract: Jacques-Alan Miller refers back to the Lacanian thesis: every delusion is an elementary phenomenon. They are continuous processes with the same causality; and the fecund moment along thepush-to-delusion translates the reiteration of such phenomena. He explores the delusion-interpretation axis and explains the meaning of meaning applied to the delusive intuition. He invites us to consider them as metaphors or metonymies, inventing an operator for perplexity and defining equivalence between the signifier of transference and the beginning of a delusion. According to the binomial S1-S2, every piece of knowledge is a delusion and every delusion, a piece of knowledge.
Key words: elementary phenomenon; delusion; delusion-interpretation binomial.
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