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É possível ser feliz sem o Outro? A lição de Joyce, o sinthoma Maria do Carmo Dias Batista (Relatora),
Antonia Claudete A. L. Prado Resumo: Ao se implicar na ordem simbólica, ao ser atravessado pela linguagem, o humano ingressa numa dimensão peculiar a partir da qual uma das questões que se impõe é: o que é felicidade? No final de análise, a felicidade tem algo de um saber sobre a morte com o qual o falante pode estar vivo, pronto para as diferentes circunstâncias e livre do aguilhão que o impele à busca de sentido. Há um caminho que parte do sintoma para chegar ao sinthoma, ponto em que o Outro figura apenas como semblante. Se o sintoma é um recurso contra a angústia, o sinthoma é um recurso melhor Nesse recurso melhor localizamos uma fonte de felicidade, com o sinthoma e sem o Outro. Abstract: After accepting the symbolic order and the rules dictated by
the world of language, human beings enter a peculiar dimension where a
foreground question lingers: what is happiness? At the end of analysis, there is some knowledge of death as a background to the one’s feeling of liveliness. One is ready for unexpected circumstances and free of the imposing search for meanings. There is a path connecting the symptom to the sinthome, a point where the Other appears just as a semblance. Symptoms are a resource against anxiety, but the sinthome is a far better support inasmuch it leads to a source of happiness without the Other. Você pode fazer download deste texto na integra clicando no botão acima. |